Sempre tentei ser o máximo organizada possível, mas com a alteração do estilo de vida, os miúdos, companheiro desorganizado, a organização e arrumação foram enfraquecendo.
Por diversas vezes tentei recuperar este hábito de organização, até porque tenho uma casa relativamente pequena e sou “picuinhas” com a ordem. Até que há cerca de dois anos atrás, o Ricardo ofereceu-me um livro interessante sobre este tema: “Destralhe a sua casa” da Paula Margarido, que na altura apenas o folheei mas que agora decidi definitivamente lê-lo.
Concluí que guardamos coisas que não faz qualquer sentido guardar, atafulhamos armários, compramos caixas para arrumar e organizar que é efetivamente um grande erro.
Tenho uma ligação às energias positivas e, não sendo fundamentalista, acredito que nos ajudam no nosso dia-a-dia e na nossa vida. O Feng Shui ajuda claramente neste processo.
“Com origem na China há pelo menos três mil anos, a arte do Feng Shui significa literalmente “vento e água”. Esta arte estuda a influência do espaço no nosso bem-estar e a forma como os locais onde vivemos e trabalhamos se refletem no modo como nos sentimos.
As suas bases estão enraizadas na cosmologia oriental e no princípio único das duas forças antagónicas do céu e da terra: yin e yang. Através do conhecimento de como a energia ki flui pelo espaço circundante, poderemos analisar excessos e estagnações desta mesma energia vital e a sua interação com o campo energético dos seres humanos. Depois de feitas as necessárias correções, é possível solucionar ou melhorar problemas emocionais, financeiros, profissionais e de saúde. O simples facto de se alterar a cor de uma parede, reordenar a disposição da mobília ou colocar plantas naturais numa determinada posição, poderá melhorar substancialmente a condição energética da nossa habitação e, consequentemente, de nós próprios.”
Percebi que arrumar e guardar o que realmente importa é um dos truques de destralhar, olhar para o objeto e fazer uma análise simples: gosto ou não gosto, faz falta ou não faz, vai deteriorar-se se o arrumar e que significado tem para mim (atenção que as recordações ficam na nossa memória e no nosso coração, os objetos são apenas objetos). É fantástica esta etapa pois começa a surgir espaço na casa para colocar o que precisa de espaço, e que se encontra pelo meio da sala ou quarto.
O desapego das coisas é muito bom! Liberta-nos de vivências que não queremos lembrar e que andam em casa só porque sim (não encontro outra explicação).
Outra coisa com a qual me deparei foi acumulação de coisas literalmente velhas, e as mais novas continuam boas por falta de uso. Ora isto não faz muito sentido. Tenho deitado muita tralha para o lixo/reciclagem ou reciclando/reutilizando tudo o que é possível.
Com este destralhar concluí três coisas muito importantes:
A vida quotidiana flui substancialmente melhor, e dou-vos um exemplo simples: sempre que tirava a bicicleta da garagem era uma verdadeira corrida de obstáculos, o que me irritava logo pela manhã!
Não precisamos de ter muita roupa para estarmos bonitas ou muitas colheres de pau para fazermos uma comida excelente.
É fundamental destralhar com alguma rapidez para que o processo não se torne chato e moroso.
FELIZ ANO NOVO!
(Fonte: Escola Nacional de Feng Shui, imagem: Vogue.com)
Destralhar
Sempre tentei ser o máximo organizada possível, mas com a alteração do estilo de vida, os miúdos, companheiro desorganizado, a organização e arrumação foram enfraquecendo.
Por diversas vezes tentei recuperar este hábito de organização, até porque tenho uma casa relativamente pequena e sou “picuinhas” com a ordem. Até que há cerca de dois anos atrás, o Ricardo ofereceu-me um livro interessante sobre este tema: “Destralhe a sua casa” da Paula Margarido, que na altura apenas o folheei mas que agora decidi definitivamente lê-lo.
Concluí que guardamos coisas que não faz qualquer sentido guardar, atafulhamos armários, compramos caixas para arrumar e organizar que é efetivamente um grande erro.
Tenho uma ligação às energias positivas e, não sendo fundamentalista, acredito que nos ajudam no nosso dia-a-dia e na nossa vida. O Feng Shui ajuda claramente neste processo.
“Com origem na China há pelo menos três mil anos, a arte do Feng Shui significa literalmente “vento e água”. Esta arte estuda a influência do espaço no nosso bem-estar e a forma como os locais onde vivemos e trabalhamos se refletem no modo como nos sentimos.
As suas bases estão enraizadas na cosmologia oriental e no princípio único das duas forças antagónicas do céu e da terra: yin e yang. Através do conhecimento de como a energia ki flui pelo espaço circundante, poderemos analisar excessos e estagnações desta mesma energia vital e a sua interação com o campo energético dos seres humanos. Depois de feitas as necessárias correções, é possível solucionar ou melhorar problemas emocionais, financeiros, profissionais e de saúde. O simples facto de se alterar a cor de uma parede, reordenar a disposição da mobília ou colocar plantas naturais numa determinada posição, poderá melhorar substancialmente a condição energética da nossa habitação e, consequentemente, de nós próprios.”
Percebi que arrumar e guardar o que realmente importa é um dos truques de destralhar, olhar para o objeto e fazer uma análise simples: gosto ou não gosto, faz falta ou não faz, vai deteriorar-se se o arrumar e que significado tem para mim (atenção que as recordações ficam na nossa memória e no nosso coração, os objetos são apenas objetos). É fantástica esta etapa pois começa a surgir espaço na casa para colocar o que precisa de espaço, e que se encontra pelo meio da sala ou quarto.
O desapego das coisas é muito bom! Liberta-nos de vivências que não queremos lembrar e que andam em casa só porque sim (não encontro outra explicação).
Outra coisa com a qual me deparei foi acumulação de coisas literalmente velhas, e as mais novas continuam boas por falta de uso. Ora isto não faz muito sentido. Tenho deitado muita tralha para o lixo/reciclagem ou reciclando/reutilizando tudo o que é possível.
Com este destralhar concluí três coisas muito importantes:
FELIZ ANO NOVO!
(Fonte: Escola Nacional de Feng Shui, imagem: Vogue.com)